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Uma boa notícia às futuras mamães preocupadas! Bebê norte-americano, cuja mãe havia sido vacinada, nasceu com imunidade passiva natural (transferência de anticorpos da mãe para o feto por meio da placenta).
A vacinação materna para Influenza e TDaP (tríplice bacteriana que protege contra difteria, tétano e coqueluche) tem sido bem estudada em termos de segurança e eficácia para a proteção do recém-nascido pela passagem de anticorpos pela placenta. Proteção semelhante ao recém-nascido seria esperada após a vacinação materna contra SARS-CoV-2 (o vírus responsável pelo COVID-19). Entretanto em função das vacinas serem novas, carecemos de estudos sobre o assunto.
Como os Anticorpos Contra o Coronavírus chegaram no bebê?
A vacinação materna foi fornecida a uma profissional de saúde da linha de frente com COVID-19 com a vacina de mRNA Moderna COVID-19, com idade gestacional de 36 semanas e 3 dias. Um parto vaginal normal e espontâneo ocorreu 3 semanas após a dose 1ª da vacina Moderna. O resultado dessa gestação de 39 semanas e 3 dias foi uma menina nascida a termo vigorosa e saudável. Durante o parto, uma amostra de sangue do cordão umbilical foi coletada com de costume para exames. Essa amostra de sangue do cordão foi coletada imediatamente após o nascimento da bebê e antes do parto da placenta. O soro foi enviado para teste de anticorpos SARS-CoV-2 para proteína S. A mãe, que tem amamentado exclusivamente, recebeu a segunda dose da vacina Moderna durante o período pós-parto de acordo com o cronograma normal do protocolo de vacinação de 28 dias.
Os anticorpos do sangue do cordão umbilical (IgG) foram detectados para SARS-CoV-2 a um nível de 1,31 U / mL. Apesar de ainda ser apenas um resultado isolada, já é uma evidência clara da passagem de anticorpos da mãe para o feto, o que pode ajudar com um proteção, ao menos parcial, para o recém-nascido. Entretanto, a eficácia protetora em recém-nascidos e o momento ideal de vacinação materna permanecem desconhecidos.
Referência
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