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Conforme já comentamos em outro post, nem sempre a imagem do exame de ultrassom é tão boa. Em especial quando comparamos com o que vemos na internet. Diversos fatores podem comprometer a qualidade de imagem. Isso deixa a percepção para a futura mamãe que a imagem do ultrassom está ruim.
Pesquisadoras inglesas desenvolveram um pôster para explicar para as mamães sobre os fatores que podem comprometer a qualidade da imagem. Segundo o estudo aproximadamente 91% das entrevistadas acharam que o pôster trazia informações claras. Além disso ajudava a compreender o motivo pelo qual a imagem do ultrassom não estava legal. O artigo original chama-se Helping expectant mothers understand inadequate ultrasound images.
A importância da comunicação e aconselhamento
A comunicação clara ajuda as gestantes a compreender por que os exames podem ser diferentes com relação a qualidade da imagem. As mamães que fazem exames obstétricos têm uma expectativa muito alta de um bom resultado, tanto em termos de confirmação de que está tudo bem com a gravidez quanto em poder “ver seu bebê”.
Em um número significativo de casos, a expectativa não pode ser atendida porque a imagem obtida não permite uma visão clara do bebê. Isso pode ser devido à posição do feto dentro do útero ou devido à má penetração do feixe de ultrassom. Também pode ocorrer a distorção do feixe sonoro devido aos efeitos físicos do tecido gorduroso. Isso é particularmente frustrante quando a paciente vai realizar um exame de 3D/4D.
No caso de um feto mal posicionado, eventualmente isso pode ser resolvido esperando que o feto se mova ou fazendo um novo exame em outra data. Entretanto, quando é um caso de baixa qualidade de imagem devido aos efeitos de distorção do tecido gorduroso, é menos provável que um novo exame melhore a situação.
Muitas pacientes que fazem exames pré-natais não têm uma ideia clara de como funciona um aparelho de ultrassom e por que as imagens podem fichar chateadas quando as imagens não são boas. Elas podem então culpar o ultrassonografista por não estar à altura da tarefa e por produzir imagens ruins. Eventualmente culpam também a clínica ou os equipamentos de ultrassom.
É importante compreender que não é a obesidade em si que é a causa da imagem ruim. É o tipo de tecido adiposo que é o problema, ou seja, tecido adiposo não uniforme que possui uma matriz de gordura menos densa. Má qualidade de imagem pode ser vista em alguém com IMC baixo e uma fina camada desse tecido, ou imagens perfeitamente nítidas podem ser vistas em alguém com IMC mais alto. Algumas pessoas têm esse tipo de tecido, outras não. Esta é uma fonte de mal-entendidos entre aqueles que estão sendo escaneados, como é evidenciado por fóruns de discussão na internet.
Para ajudar a futura mamãe a descobrir o melhor momento de fazer o ultrassom 3D e se ele irá dar certo, criamos a calculadora da chance do ultrassom 3D dar certo.
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