Controle de Ovulação

Exame para avaliação da pelve através do canal vaginal, tendo como objetivo o acompanhamento das alterações ovarianas e uterinas relacionadas à ovulação, de forma a avaliar a ocorrência ou não da ovulação, assim como o período em que a mesma ocorrerá. 
Não é necessário preparo. A bexiga deve estar vazia.

A ultrassonografia para controle de ovulação está indicada principalmente para as pacientes que utilizam medicamentos para estimular ovulação ou mesmo para aumentar as chances de gestação em ciclos sem indutores. Possibilita também acompanhar o crescimento dos folículos (estruturas no interior dos ovários que sofrem ação hormonal produzindo óvulos) até o rompimento dos mesmos (ovulação), bem como avaliar o endométrio (porção interna do útero) e a presença de muco no canal do colo uterino (muco cervical). Dessa forma, oportuniza prever os dias mais adequados para ter relações sexuais com a finalidade de engravidar.

Em um ciclo de 28 a 30 dias, entre o 10º e 12º dia, deve haver folículo dominante, ou seja, com mais de 10mm. O folículo irá crescer progressivamente cerca de 2mm por dia até romper. Quando esse folículo rompe, é o período fértil da mulher. O endométrio aumenta 1 a 2mm/dia e sua espessura ideal no dia da ovulação situa-se entre 7 e 15mm para que ocorra a nidação (fixação do óvulo fecundado no útero).

Os folículos rompem a partir de 18mm, porém, com uso de indutores, a tendência é que isso ocorra quando estiverem com uma dimensão maior. Nem todos os folículos produzem óvulo e geralmente apenas um rompe e os demais regridem ou são eliminados.

Quando o folículo rompe há a formação do corpo lúteo – ”cicatriz” no ovário – o qual surge logo após a ovulação permanecendo até a próxima menstruação, ou a formação da placenta, entre 12 e 13 semanas de gestação. Ele produz a progesterona, o principal hormônio mantenedor da gravidez.

Em cada ciclo, a probabilidade de um casal fértil engravidar é de 20%, ou seja, há 1 chance em 5 e é teoricamente considerado infértil o casal que não obtém êxito decorrido 1 ano de relações sexuais (mínimo de 3 vezes semanais) sem método de anticoncepção. Nesses casos se propõe investigação, diagnóstico e a escolha do melhor tratamento.